Entre 2016 e 2022 a Comissão Pastoral da Terra registrou um total de 2.678 ocorrências de violências praticadas contra pessoas, resultando um total de 7.344 vítimas dessa prática.
A mais cruel forma de violência são os assassinatos, com 276 ocorrências no período.
Desses assassinatos, 41% estão correlacionados com as violências praticadas contra as famílias, especialmente às ações de pistolagem.
A carta reforça que "a violência se materializa em especial contra crianças, jovens e mulheres, confirmando que o impeachment da presidenta Dilma foi um golpe articulado entre setores do Estado e do capital, com apoio da mídia hegemônica. Nos dois últimos anos, os assassinatos saltaram de um total de 20 em 2020, para 35 em 2021, representando um aumento de 75%. Dentre estes, estão as lideranças que atuam na defesa da terra, do Território, dos Direitos Humanos e da natureza".
Diante dessa situação a Campanha Nacional Contra a Violência no Campo: em defesa dos povos do campo, das águas e das florestas lançou a carta compromisso aos candidatos e candidatas às eleições de 2022 para que esses(as) seus mandatos atuem na luta pelo fim dessa prática.