MPF diz que cinco pecuaristas foram notificados para não invadir território do 'índio do buraco'

MPF não informou quais os riscos de invasão a terra corre e quem são os fazendeiros no entorno do território
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FRANCISCO COSTA
14 dezembro 2022
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O Ministério Público Federal (MPF) notificou fazendeiros das áreas próximas da terra indígena Tanaru, onde vivia o índio do buraco, para que não entrem na área protegida.

As notificações foram entregues pessoalmente na semana passada nas fazendas lindeiras e alertavam que o órgão pode adotar medidas judiciais para responsabilizar quem ingressar na área sem autorização.

Invasores podem responder pelos crimes de dano qualificado, dano em coisa de valor arqueológico e histórico e vilipêndio a cadáver.

Na área está a maloca em que o índio do buraco foi sepultado e outros locais sagrados, além de sítios de valor histórico, cultural e ambiental.

A terra indígena Tanaru está localizada em grande parte em Corumbiara (RO), tem interdição de Restrição de Uso e Ingresso (Portaria nº 1040, de 27/10/2015, da Funai) e é cercada por cinco fazendas com áreas desmatadas para atividades de criação de gado e lavoura mecanizada.

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