Freitas Júnior e Napoleão, não pagaram dívidas de 2018 (Imagem de Francisco Costa - @FCostaReal) |
Ex-presidente do partido Rede Sustentabilidade no Rio Grande do Norte, o servidor público, Freitas Júnior, não honrou dívidas de campanha eleitoral com jornalistas, diagramador, fótógrafo, editor de vídeo nas eleições de 2018.
Freitas foi escolhido pela Rede para disputar o governo do estado naquele ano com o vice, Flávio Rebouças. O vice teve problemas jurídicos por conta de irregularidades de Freitas na prestação de contas na justiça eleitoral.
João Maria Napoleão de Medeiros, conhecido como Napoleão, foi candidato ao senado também pela Rede. Napoleão declarou para justiça eleitoral ter gasto R$ 7,794 mil na campanha daquele ano.
Freitas alegou despesas de R$ 3.004 mil. Tanto Freitas como Napoleão pagaram apenas o valor de R$ 1.5 mil, em um contrato que era previsto pagamento de R$ 12 mil.
A inadimplência ficou em R$ 10.5 mil, sem correções e atualizações dos valores. A executiva nacional da Rede tomou conhecimento do calote e disse que a quitação era de responsabilidade dos candidatos.
Os dois jornalistas foram responsável por toda estratégia de comunicação de Freitas e Napoleão, contato com a imprensa, produção do horário eleitoral no rádio e na TV. A equipe gerenciava a comunicação dos dois candidatos.
Quatro anos depois, Freitas é pré-candidato ao senado pelo PSOL do Rio Grande do Norte e até hoje não honrou as dívidas com sua ex-equipe de comunicação, nem procurou os trabalhadores para a apresentar proposta de pagamentos.
Freitas foi acusado por ex-filiados da Rede de inúmeras irregularidades. Ele entregou a Rede, de esquerda, para os tucanos.
Será que a executiva do PSOL vai manter nos seus quadros de filiados e pré-candidatos "caloteiros"? Onde foi parar a ética e moral partidária?
O OUTRO LADO - Em nota para a imprensa o filiado do PSOL não negou as acusações, mas as vítimas do golpe, alegam inúmeras provas materiais.