Mesmo com impactos ambientais, Porto Velho está em 1º lugar entre as capitais na produção de gado no Brasil

Pesquisa do IBGE aponta município com 1,5 milhão de animais
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FRANCISCO COSTA
4 outubro 2022
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O rebanho bovino cresce com a destruição ambiental (Foto de Leandro Morais)

Com desmatamento em alta, invasão dos territórios indígenas e ocupação ilegal de terras, Rondônia se consolida na liderança do rebanho pecuário do Brasil

O município de Porto Velho se consolida cada vez mais na bovinocultura, fato que contribui decisivamente para fortalecer ainda mais a economia local.

Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) referente aos números de 2021, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que o município possui mais de 1,5 milhão de cabeças de gado.

De acordo com o titular da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Semagric), Gustavo Serbino, os números deixam o município como o 4º maior produtor de gado do Brasil. Entre as capitais a situação é melhor ainda, já que Porto Velho fica em 1º lugar.

“A bovinocultura é de suma importância para a economia, tanto no estado de Rondônia quanto para o município de Porto Velho”, afirmou, referindo-se à produção de carne (gado de corte) e à produção de leite e seus derivados.

PROGRAMAS

O secretário informou que a Prefeitura, por meio da Semagric, tem dado importante apoio à bovinocultura dentro da agricultura familiar, onde o destaque maior é a produção de leite. “A gente conta com assistência técnica de agrônomos. Também tem o trabalho de gradagem de áreas para implantação de pastos”, informou.

Serbino também falou sobre o lançamento do projeto PVHTEC Leite, realizado este ano, e que se encontra em fase de implantação. “Esse projeto prevê a melhora genética do gado leiteiro por meio de inseminação artificial e transferência de embrião”, disse.

PARCERIA

Orçado em meio milhão de reais, o projeto PVHTEC Leite é realizado em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RO). Metade desse valor é custeado com recursos próprios do município e a outra metade arcada pelo Sebrae.

“O projeto ainda está na fase de análise documental dos produtores para iniciar os procedimentos de inseminação artificial e transferência de embrião”, frisou o secretário da Semagric.

SIM

Serbino ainda falou de outro benefício da atual gestão para a pecuária de corte, que é a inspeção municipal dos frigoríficos cadastrados pelo município, que gera segurança alimentar para quem adquire os produtos com o Selo de Inspeção Municipal (SIM).

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