Oito parlamentares de Rondônia votaram contra a ajuda de R$ 600 do Bolsa Família aos pobres

Quando a PEC estava no senado, o senador Marcos Rogério (PL), derrotado nas eleições para o Governo de Rondônia neste ano, também votou contra
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FRANCISCO COSTA
22 dezembro 2022
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Câmara dos Deputados (— Foto: Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

Dos oito deputados federais rondonienses, cinco votaram contra a Proposta de Emenda à Constituição que permitirá  a manutenção do pagamento de R$ 600,00 , a partir de 2023, a famílias pobres.

Votaram contra a PEC os deputados Lúcio Mosquini (MDB), Coronel Chrisóstomo (PL), Mariana Carvalho (Republicanos), Sílvia Cristina (PL)  e Jaqueline Cassol (PP).

A votação em primeiro turno aconteceu na noite desta terça-feira no plenário da Câmara dos Deputados. Quando a PEC estava no senado, o senador Marcos Rogério (PL), derrotado nas eleições para o Governo de Rondônia neste ano, também votou contra o auxílio aos pobres.

De Rondônia, votaram a favor do pagamento do Bolsa Família os deputados Expedito Netto (PSD), Léo Moraes (Podemos) e Mauro Nazif (PSB).

NOVOS MANDATOS - Da atual bancada rondoniense, apenas o Coronel Chrisóstomo, Sílvia Cristina   e Mosquini foram reeleitos.

O deputado Expedito Netto foi derrotado na sua tentativa de permanecer na Câmara. Léo Moraes perdeu a disputa para o Governo  e Mariana Carvalho, para o Senado.

Mauro Nazif também não conseguiu se reeleger. Jaqueline Cassol disputou a única vaga ao Senado e também perdeu.

VOTAÇÃO - O Congresso Nacional aprovou nesta quinta-feira (22) o Orçamento de 2023. O texto já havia passado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) e, com a aprovação pelo plenário, segue para sanção presidencial.

Entre outros pontos, o texto prevê: pagamento de R$ 600 do Bolsa Família em 2023 (a proposta do governo Bolsonaro previa R$ 405); adicional de R$ 150 por criança de até seis anos; salário mínimo de R$ 1.320,00 em 2023 (a proposta do governo Bolsonaro previa R$ 1.302,00)

A votação do orçamento acontece um dia após a promulgação da chamada PEC da Transição, que abriu espaço no orçamento para essas despesas por meio da alteração da regra do teto de gastos (que limita a maior parte dos gastos à inflação do ano anterior).

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