Ato pela democracia e contra terrorismo em Brasília é realizado em Rondônia

Movimentos sociais condenaram terrorismo contra democracia e destruição do patrimônio público em Brasília, DF.
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FRANCISCO COSTA
10 janeiro 2023
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Ato em defesa da democracia em Porto Velho, RO (Foto de João Antônio Alves/Cedida)

Movimento sociais promoveram na tarde desta segunda-feira (09-01-23) em Porto Velho, Rondônia, um ato público em defesa da democracia e contra apoiadores do ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), que invadiram e depredaram violentamente instalações do Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto, no domingo (08-01-23). Obras de arte e móveis foram quebrados no palácio presidencial. O plenário do STF ficou destruído.

Os terroristas ligados a extrema-direita gritavam palavras de ordem anti-democráticas, quando invadiram prédios públicos em Brasília, DF, questionando o resultado das eleições presidenciais de 2022, que elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O ato aconteceu na praça Marechal Rondon, conhecida como "Praça do Baú" e foi organizado pela Frente Brasil Popular composta por movimentos populares, sindicatos e partidos políticos do campo popular de Rondônia.

Frente Brasil Popular, Levante Popular da Juventude, Comissão Pastoral da Terra e o Partido dos Trabalhadores. "O que queremos dizer com o ato político de hoje é que os criminosos devem ser responsabilizados, punidos. Por isso, que a nossa mensagem é sem anistia", disse Larissa Rodrigues, secretária executiva da Frente Brasil Popular de Rondônia pelo Levante Popular da Juventude. 

Larissa lembra que os movimento de extrema-direita e os políticos eleitos, promoveram desmonte das políticas públicas, sociais e econômicas no país e menciona a falta de vacina e incompetência para cuidar dos brasileiros durante a pandemia da Covid-19. Ela também lembra o aparelhamento de instituições públicas que deixaram de agir em defesa da sociedade. 

"Os golpistas fascistóides, não reconhecendo tal processo democrático legítimo, à base do ódio e da violência contra as instituições democrático-burguesas, contaram ainda com conivência e escolta das forças policiais de Brasília, o apoio de entidades e líderes religiosos ultraconservadores, o financiamento privado por parte de setores da burguesia: empresários que veem na vitória do governo conciliador o ascenso relativo das camadas mais pobres e revogação de reformas e ações de Estado que respondem aos seus interesses", diz a nota pública divulgado pelas entidades. 

"Os presentes movimentos, coletivos e organizações políticas assinam esta nota, repudiando assiduamente toda e qualquer investida fascista e anti-democrática contra o poder do voto popular, contra a legitimidade das instituições democráticas brasileiras, contra a democracia arduamente conquistada. Além disso, convocamos as amplas camadas populares, os partidos políticos, os sindicatos, os coletivos, os estudantes, a Universidade, para um embate direto contra a sanha fascista em marcha no Brasil, o que faremos ocupando as avenidas, praças, nos organizando para a luta", finaliza o documento divulgado por eles.

Pelo menos 16 capitais brasileiras registraram manifestações pró-democracia e contra atos terroristas que aconteceram em Brasília. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Porto Alegre, Florianópolis, Goiânia, Belém, Vitória, Salvador, Fortaleza, Recife, Porto Velho são algumas das capitais que tiveram protestos contra os atos golpistas. Os manifestantes gritam "sem anistia", pedindo punição aos terroristas.

Movimentos sociais repudiam terrorismo Bolsonarista ( Foto de Joilson Arruda/Cedida)

LEIA ÍNTEGRA: 

"Nota de repúdio coletiva contra ato golpistas-terroristas do dia 08/01/2023


No último domingo (08/01/2023) bolsonaristas invadiram e depredaram violentamente o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Planalto, com palavras de ordem anti-democráticas questionando o último ciclo eleitoral vivenciado no Brasil que elegeu o presidente Lula do Partido dos Trabalhadores (PT), como máximo representante de nosso Poder Executivo.


Os golpistas fascistóides, não reconhecendo tal processo democrático legítimo, à base do ódio e da violência contra as instituições democrático-burguesas, contaram ainda com conivência e escolta das forças policiais de Brasília, o apoio de entidades e líderes religiosos ultraconservadores, o financiamento privado por parte de setores da burguesia: empresários que veem na vitória do governo conciliador o ascenso relativo das camadas mais pobres e revogação de reformas e ações de Estado que respondem aos seus interesses.


Vencemos o fascismo como discurso oficial na cúpula do Estado, do mais alto posto do poder institucional no Brasil, no Governo Federal - agora, entendemos que a tarefa, a ordem do dia posta aos camaradas, companheiros, aliados progressistas e de todo o povo brasileiro é derrotar o fascismo e o bolsonarismo nas ruas.


Diante disso, os presentes movimentos, coletivos e organizações políticas assinam esta nota, repudiando assiduamente toda e qualquer investida fascista e anti-democrática contra o poder do voto popular, contra a legitimidade das instituições democráticas brasileiras, contra a democracia arduamente conquistada. Além disso, convocamos as amplas camadas populares, os partidos políticos, os sindicatos, os coletivos, os estudantes, a Universidade, para um embate direto contra a sanha fascista em marcha no Brasil, o que faremos ocupando as avenidas, praças, nos organizando para a luta!

FASCISTAS, GOLPISTAS, NÃO PASSARÃO!

SÓ O PODER POPULAR PODE DERROTAR O FASCISMO!

CONTRA AS MASSAS ORIENTADAS PELO FASCISMO, A FORÇA DAS MASSAS TRABALHADORAS CONSCIENTES E ORGANIZADAS.

Assinam:

CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES (CUT)

PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT)

CENTRAL DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO BRASIL (CTB)

SINDICATO DOS TRABALHOS EM EDUCAÇÃO NO ESTADO DE RONDÔNIA (SINTERO)

LEVANTE POPULAR DA JUVENTUDE MOVIMENTO NEGRO UNIFICADO (M.N.U)

UNIÃO DA JUVENTUDE COMUNISTA (UJC)

MOVIMENTO NACIONAL DE LUTA PELA MORADIA (MNLM)

COMISSÃO PASTORAL DA TERRA (CPT)

MOVIMENTO DOS ATINGIDOS POR BARRAGENS (MAB)

MOVIMENTOS DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST)

CENTRO ACADÊMICO DE HISTÓRIA (CAHIS)

COMANDO DE MOBILIZAÇÃO DA UNIR"

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