Por mais de 10 anos Porto Velho permanece como pior cidade no saneamento básico

Apenas 9,89% da população tem acesso ao tratamento de esgoto.
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FRANCISCO COSTA
21 março 2024
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Esgoto a céu aberto em Porto Velho, Ro (Divulgação/G1 Ro)


Porto Velho é a pior, entre as 100 maiores cidades do país, no ranking de saneamento básico divulgado pelo Instituto Trata Brasil nesta quarta-feira (22). Apenas 9,89% da população recebe o serviço de tratamento de esgoto e mais da metade dos moradores vivem sem acesso à água tratada.

O estudo também mostra que a capital de Rondônia:

desceu duas colocações (em 2023, a capital estava na 98ª posição);

Apenas 1,71% do esgoto é tratado;

teve 77,32% de perdas na distribuição de água;

investimento anual médio no período de 2018 a 2022 foi de R$ 37,47 por habitante.

Em Porto Velho, o esgoto continua sendo um grande desafio: em relação ao levantamento realizado no ano passado pelo Trata Brasil, a coleta cresceu apenas 4,73% pontos percentuais no município em um ano, passando de 5,16% para 9,89%.

A capital de Rondônia ocupa as piores posições em todas as categorias que envolvem o saneamento básico. São elas:

Acesso à água potável: centésimo lugar, a última colocação;

Acesso à coleta de esgoto: 96ª posição;

Volume de esgoto tratado sobre a água consumida: 98ª posição;

Investimento por habitante: 96ª posição.

Há quase 10 anos entre os piores

Segundo o Instituto Trata Brasil, há 10 anos Porto Velho sempre se apresenta nas piores colocações dentre as 100 maiores cidades do país:

De acordo com estudo, o investimento médio anual do município foi de R$ 37,47 por habitante: mais de 70% abaixo do patamar nacional médio necessário para a universalização do saneamento básico.

Isso indica que o município está distante de alcançar a meta de saneamento básico estabelecida pelo Novo Marco Legal do Saneamento Básico, que prevê que até 2033 mais de 90% da população brasileira tenha acesso à água potável e a serviços de esgoto.

A Prefeitura de Porto Velho e a Companhia de Águas e Esgotos do Estado de Rondônia (Caerd), não se manifestaram. (G1 Ro)


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