Sobrevoo na região da Amacro (Amazonas, Acre e Rondônia). — Foto: © Nilmar Lage / Greenpeace / Divulgação |
As florestas, guardiãs da vida, clamam por socorro. O desmatamento desenfreado, especialmente na Amazônia, coloca em risco a biodiversidade, o clima global e o futuro das próximas gerações.
Parlamentares, governos municipais, estaduais e federal devem assumem papel crucial na proteção das matas. Ações concretas e eficazes, como a criação de leis mais rígidas e fiscalização eficiente, são essenciais para combater o crime ambiental e garantir a preservação dos biomas.
Já os povos originários que são guardiões ancestrais e naturais das áreas verdes, precisam de seu território e modo de vida protegidos. Reconhecer seus direitos e integrar seus conhecimentos tradicionais na gestão ambiental é fundamental para a sustentabilidade das florestas.
Em Rondônia, o desmatamento atingiu 3.346 km² em 2023, segundo dados do DETER (Detecção de Desmatamento em Tempo Real) do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). No Brasil, o Prodes (Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal) registrou 10.479 km² de área desmatada no mesmo período.
A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 que acontecerá em novembro, representa uma oportunidade crucial para o Brasil assumir um papel de liderança e transformação dos impactos ambientais que ameçam a proteção do meio ambiente. As queimadas para expansão de monoculturas, criação de gado, especulação imobiliária são um risco grave para a humanidade.
É preciso agir rápido e de maneira eficiente para impedir o aumento da temperatura do planeta. Parlamentares, governos e a sociedade devem trabalhar juntos na proteção das florestas, patrimônio vital para a vida no planeta.