Em seu pronunciamento, o deputado falou sobre um fato noticiado na imprensa que tratava de uma miss trans que posou para uma sessão de fotos como Maria, a mãe de Jesus. Para ele, a atitude representa “um fardo nas costas” nos conservadores e “chacota” contra os cristãos.
“Eu sinceramente não entendo esse povo. Pedem respeito e desrespeitam a fé alheia. Buscam fazer uma lacração de forma absurda. Não têm o menor senso ético e moral. É uma libertinagem extremamente acentuada. Querem corromper as crianças, sensualizar, querem queimar a bíblia, como já fizeram. Colocar crucifixo onde não deviam… E, sinceramente, eu acredito que esse povo precisa de um tratamento ‘psiquiatra’ (sic) urgente”, disse Michael Diniz.
“Não é normal essa falta de respeito”.
No discurso, o deputado disse que queria deixar registrado o repúdio ao movimento LGBTQIA+ e convocou conservadores a se posicionarem contra o movimento.
“Quero deixar registrado meu repúdio aqui e demonstro meu desprezo por todo esse movimento LGBT. Mas como católico, digo que o homossexual, que é diferente daquela pessoa que participa do movimento, tem todo meu respeito. Todos nós temos nossos defeitos, todos nós temos nosso jeito de querer seguir a vida, ninguém é perfeito. Agora, esse movimento não cabe mais em nossa sociedade. Até quando vamos suportar essas coisas e ficar calado? Até quando a sociedade vai ver essa depravação e nada vai fazer?” Michael Diniz, que é empresário, assumiu o mandato na Assembleia Legislativa no dia 15 de junho, substituindo o deputado Kelps Lima, que tirou licença de 120 dias.
O suplente somou 7.773 votos no pleito de 2018, ficando atrás do próprio Kelps Lima, Alysson Bezerra, Subtenente Eliabe e de Fernando Antônio Bezerra.
Como Eliabe já está no exercício do cargo em virtude da saída de Alysson Bezerra, eleito prefeito de Mossoró, e Fernando Bezerra foi eleito prefeito de Acari, em 2020, Michael Diniz assumiu o mandato.
Os movimentos organizados em defesa da comunidade LGBTQIA+ainda não se manifestaram. Deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa mantém silêncio. O mesmo acontece com o Ministério Público. (Com informações da Tribuna do Norte)