Com o objetivo de garantir os direitos dos povos indígenas e preservar o meio ambiente, o Governo Federal deu início, no último sábado (1°), ao processo de desintrusão na Terra Indígena (TI) Karipuna, localizada em Rondônia. A ação, que visa proteger a etnia Karipuna, um dos menores povos indígenas do país, conta com o apoio de 210 servidores de 20 órgãos federais.
Proteção territorial e cultura indígena
A desintrusão, que prevê a retirada de invasores – em especial garimpeiros e madeireiros ilegais – do território Karipuna, é essencial para a preservação da organização social, costumes, língua, crenças e tradições dos indígenas. A etnia Karipuna, que hoje conta com cerca de 40 membros, corre risco de extermínio.
A operação, que se estenderá até o final de julho, também busca combater crimes na região, erradicar o trabalho análogo à escravidão e promover a sustentabilidade ambiental. Além disso, após a desintrusão, serão implementadas medidas para impedir o retorno dos invasores.
Ações integradas e monitoramento
A desintrusão na TI Karipuna conta com um robusto aparato tecnológico, incluindo aplicativos de navegação georreferenciada, drones, antenas e um dashboard para monitoramento das ações. Essa estrutura garante a eficiência e a precisão da operação.
O processo ocorre em cumprimento a determinações do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Justiça Federal, demonstrando o compromisso do Governo Federal com a proteção territorial indígena e a preservação do meio ambiente.
Órgãos Envolvidos
A ação conta com o apoio de diversos órgãos federais, como:
Casa Civil da Presidência da República;
Ministério da Justiça e Segurança Pública;
Ministério da Defesa;
Ministério do Meio Ambiente;
Ministério dos Povos Indígenas;
Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai);
Polícia Federal (PF);
Força Nacional de Segurança Pública (FNS);
Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
A desintrusão na TI Karipuna representa um importante passo na luta pela proteção dos direitos indígenas e pela preservação do meio ambiente no Brasil.